sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

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Juntos pra sempre até o final
Supostamente foi tudo em vão
Duas pessoas, uma situação
Coube ao destino então

Te ter eu sempre achei
Sempre achei,
Que estava fazendo certo,
Esse love, esse love
Tô pronto pra esquecer
Te esquecer, baby

Hoje eu tô, eu tô bem
Sem você na minha vida
Nem parece que fiquei
Mal depois da tua partida
Hoje eu tô, eu tô bem
Sem você na minha vida
Coração e mente eu resetei

Pego a estrada em outra direção
Junto o passado, os sonhos em vão
Duas cidades, uma situação
Coube a distância então

Te ver seria fácil, eu já superei
Te ter não é o que eu quero, já te deletei
Te ver mas nem espero nada de você
Te ter é caso sério, não quero ninguém
Eu to bem, eu to bem

Essa música define completamente a minha pessoa no momento.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Apenas vivendo

Olhe, não fique assim não, vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo, porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai aguentar, mas aguenta: as dores da vida. Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás. Você acha que não, porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo – é difícil de acreditar, eu sei – vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou. Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. “É melhor viver do que ser feliz”. Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida.Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, doi demais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.

(Caio F Abreu)

domingo, 25 de dezembro de 2011

Férias - 1º momento

Não sei como vou começar, só sei que aqui vai estar escrito coisas que meu coração ditar. Não pensei que seria desse jeito, rápido. Tudo bem, o tempo não espera... O tempo é vilão e heroi ao mesmo tempo. Sua cabeça corre para que ele passe depressa, e você quer que ele seja tão rápido que não fala o momento de parar. Esse tempo é mau. Não perdoa! Dentre os momentos mais intensos ele foge de mim, e dentre os mais angustiantes, ele fica lá para me fazer sofrer. Só não entendo o porquê disso, sinceramente. Eu queria poder ser feliz com o tempo, mas parece que ele não quer, ou não. Aqui, briguei com o tempo, desafiei-o, intimidei. Fiquei vários dias durmindo acordado para aproveitar mais meus amigos, mas depois ele castiga. Castiga de uma forma não muito confortável. Acho que poucos vão entender como ele castiga. E agora faltando apenas um dia para eu me distanciar das pessoas que eu AMO muito, ele corre para me agonizar e me angustiar. Travamos uma guerra até agora, onde eu o desafio de um jeito tolo, e ele me castiga de um jeito racional. Bom, não posso falar que não aproveitei esses instantes todos, mas queria ter aproveitado mais. E essa história, é apenas o começo... O tempo castigará muito nos próximos textos...

PS: queria deixar aqui meus sinceros votos de FELIZ NATAL e um próspero ANO NOVO para todos, e que seus desejos se tornem a realidade num piscar de olhos. Muito obrigado por sempre lerem meus textos.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Amor Platônico

Eu ando sonhando com uma garota diariamente, mesmo acordado. Fico vendo as fotos dela e suspirando. Imagino nós dois andando na rua de mãos dadas em um domingo ensolarado. Isso seria mais uma dessas comuns paixõezinhas adolescentes não correspondidas, se não fosse o fato de que ela não sabe de nada.
Ela nem desconfia de nada na verdade. Bom, eu nunca nem a vi pessoalmente. Não comecem a julgar e dizer: "Que louco." porque eu já faço isso o bastante. E nem eu acredito como posso ser tão idiota a esse ponto, pois não sou mais criancinha pra viver no mundo dos sonhos assim, e escrevendo parece dez mil vezes mais absurdo. Mas não consigo evitar. O que me consola é o fato de que se eu me esforçar terei a oportunidade de vê-la pessoalmente, de tocá-la e quem sabe, com o tempo, meus desejos se realizarão.
Temos amigos em comum, poderíamos frequentar os mesmos lugares, mas pelo que consegui descobrir até agora somos muito diferentes. Ela é o garota popular, com vários amigos, vários compromissos. E eu sou só o garoto "inteligente e que não sai muito". Não que isso seja um problema, mas talvez seja um obstáculo nessa situação. Paixões platônicas são definitivamente um saco, estou me sentindo completamente louco. E todas essas borboletas no estômago estão começando a me irritar. Não sei o que fazer, então por enquanto, vou continuar aqui sonhando e a vendo apenas através da tela de um computador. Vou continuar torcendo pra ela falar comigo quando estiver on line, e que ela saiba que se ela entrar e eu não for falar, é porque estou esperando ela sentir minha falta.

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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Indescritível

Poisé, nem tudo que a gente quer, acontece. Tudo tem um fim. Essa experiência começou desde abril e só acaba agora. Acaba porque precisa, mas se fosse da vontade de todos, não acabaria NUNCA! Esse grupo se formou uma família, e no começo não esperei que fosse chegar a esse ponto de me preocupar com todos. A cada sábado uma alegria. Claro, sempre existia brigas, desavenças, mas também sempre existiu alegria lá. Acho que ninguém vai entender isso, se não amar de verdade o que faz. Pode ter certeza que cada pessoa lá vai seguir pra sempre na minha vida, pois as coisas boas tem esse motivo de acontecer. Isso foi de uma forma tão rápida, que tenho medo de não ter aproveitado tudo... E agora quando acabou, eu olho pra trás e vejo o quanto fui feliz com essas pessoas todos os dias em que eu as via. Vai ficar marcado na minha memória desde o dia 24 de abril, até o dia 7 de dezembro, os dias desse ano que eu percebi que era extremamente feliz e não sabia. Vou ser sincero, teve momentos em que pensei desistir, mas se desistisse, eu não teria uma história boa pra contar depois. Pensei em desistir por momentos paralelos que acontecia na vida, mas que não podia influenciar uma coisa que amava. Bom, as pessoas que fazem parte desse texto, e estão lendo, saibam que vou SEMPRE lembrar de vocês nessa experiência maravilhosa que ocorreu esse ano, e espero que lembrem de mim também. Se ofendi alguém, se magoei alguém, se machuquei alguém, não foi minha intenção. Peço desculpas a todos pelos meus erros. Amo vocês e quero sempre a presença de vocês perto de mim. Valeu galera do teatro! Foi muito bom esse ano. Nos vemos por aí...


domingo, 4 de dezembro de 2011

Eu escrevo...

Escrevo. Simplesmente isso. Não importa o que vão achar, comentar, criticar. Eu escrevo porque acho bom isso. É apenas mais uma maneira de dizer pro mundo, o que não diria para um amigo. Agora, se as pessoas leem ou não, é inimaginável. Escrevo aqui coisas da minha cabeça, às vezes coisas confusas, às vezes coisas tão lógicas, mas que somente na minha cabeça fazem sentido. Sinceramente não sei o porquê desse texto hoje, deve ser que me habituei a escrever todos os finais de semana, e assim para não perder o hábito, escrevo. Escrever é uma dádiva. E apenas alguns tem o dom disso, que não é o meu caso. Gosto disso porque alivia minha cabeça dos pensamentos bons e ruins postando aqui, minha mente fica vazia para mais pensamentos confusos. Se esse texto faz sentido ou não, só sua cabeça poderá dizer, ou se seus pensamentos estiverem alinhados com os meus.